O uso generalizado de dispositivos eletrônicos, em particular smartphones, tornou-se uma parte intrínseca da vida moderna, influenciando diversos aspectos do cotidiano, inclusive o sono. A conexão constante com o mundo digital, muitas vezes, estende-se até os momentos imediatamente antes de dormir, criando um fenômeno que suscita preocupações crescentes sobre seus impactos na qualidade do sono e na ocorrência de pesadelos.
O ato aparentemente inofensivo de verificar mensagens, rolar feeds de mídia social ou assistir a vídeos no celular antes de deitar pode inadvertidamente desencadear uma série de eventos que prejudicam a transição para um estado de sono repousante. A luz azul emitida pelos dispositivos eletrônicos, incluindo smartphones, tem sido objeto de estudo e suspeita de ser um dos principais contribuintes para a perturbação do ciclo circadiano, que regula o sono e outros ritmos biológicos.
A exposição à luz azul, especialmente durante a noite, inibe a produção de melatonina, um hormônio crucial para a regulação do sono. O suprimir dessa substância pode resultar em dificuldade para adormecer e comprometer a qualidade do sono ao longo da noite. Assim, ao manusear o celular antes de dormir, inadvertidamente, muitos indivíduos estão interferindo com os mecanismos naturais que preparam o corpo para o descanso noturno.
Além da questão da luz, a natureza muitas vezes estimulante do conteúdo acessado nos smartphones também desempenha um papel significativo nos potenciais impactos negativos no sono. As redes sociais e aplicativos de entretenimento frequentemente apresentam conteúdo que pode provocar excitação, ansiedade ou desconforto emocional. Essas respostas emocionais podem persistir mesmo após o fechamento do dispositivo, afetando a capacidade do indivíduo de relaxar e se desconectar o suficiente para adormecer tranquilamente.
O uso do celular como uma extensão do ambiente de trabalho também é uma prática comum na sociedade contemporânea. Muitos profissionais, ao verificar e-mails ou participar de chamadas de negócios até momentos antes de dormir, mantêm o cérebro em um estado de alerta que pode dificultar a transição para o sono. A estimulação cognitiva relacionada ao trabalho pode prolongar a atividade cerebral e inibir a entrada em fases mais profundas e restauradoras do sono, prejudicando a qualidade geral da noite de descanso.
Outro aspecto relevante é o impacto psicológico do conteúdo consumido no celular antes de dormir. A exposição a notícias negativas, imagens perturbadoras ou qualquer forma de estresse visual e emocional pode desencadear a ocorrência de pesadelos. O cérebro, ao absorver essas informações antes do sono, muitas vezes processa e interpreta esses estímulos durante os sonhos, resultando em experiências oníricas desagradáveis e perturbadoras.
A dependência crescente de dispositivos eletrônicos para o entretenimento e a comunicação antes de dormir está intrinsecamente ligada ao estilo de vida moderno, mas a consciência dos potenciais impactos negativos é essencial. A qualidade do sono é um componente vital para a saúde física e mental, e sua negligência pode levar a uma variedade de problemas de saúde a longo prazo.
Além dos impactos imediatos no sono, o uso recorrente do celular antes de dormir também pode contribuir para a síndrome de privação de sono. A privação crônica de sono tem sido associada a uma série de problemas de saúde, incluindo comprometimento cognitivo, distúrbios metabólicos e até mesmo riscos aumentados de doenças cardiovasculares. Portanto, os hábitos noturnos relacionados ao uso de dispositivos eletrônicos não devem ser considerados isoladamente, mas sim como parte integrante de um panorama mais amplo de cuidados com a saúde.
Para mitigar esses efeitos adversos, é crucial adotar práticas que promovam uma higiene do sono adequada. Estabelecer uma rotina consistente antes de dormir, que exclua o uso de dispositivos eletrônicos pelo menos uma hora antes do descanso, pode ajudar a minimizar os impactos negativos na qualidade do sono. Além disso, a criação de um ambiente propício ao sono, com pouca luz e uma temperatura confortável, também desempenha um papel fundamental na promoção de um sono saudável e ininterrupto.
Em conclusão, o uso do celular antes de dormir tem implicações profundas na qualidade do sono e pode contribuir para a ocorrência de pesadelos. A luz azul emitida pelos dispositivos, a natureza estimulante do conteúdo acessado e a dependência dos celulares como ferramentas de trabalho são todos fatores que podem comprometer a capacidade de uma pessoa de alcançar um sono repousante. A conscientização sobre esses impactos é crucial, e a adoção de práticas que promovam uma higiene do sono adequada é essencial para garantir não apenas uma boa noite de descanso, mas também a manutenção de uma saúde física e mental robusta a longo prazo.
Luz Azul do Celular:
A influência dos dispositivos eletrônicos, notadamente a luz azul que emitem, sobre o ritmo circadiano é um aspecto crucial a ser considerado quando se aborda a relação entre o uso desses aparelhos e a qualidade do sono. O ritmo circadiano, um ciclo biológico de aproximadamente 24 horas que regula diversos processos fisiológicos, incluindo o sono, é fortemente influenciado pela exposição à luz.
A luz azul, presente em abundância nos dispositivos eletrônicos, possui características que a tornam particularmente impactante nesse contexto. Ela é percebida pelo cérebro como um sinal de que é dia, inibindo a produção de melatonina, o hormônio que desencadeia a sensação de sonolência e prepara o corpo para o repouso. A supressão da melatonina, portanto, pode levar a dificuldades para adormecer, uma vez que o organismo permanece em um estado de alerta que contrasta com a necessidade de relaxamento e descanso noturno.
A pesquisa científica dedicou uma atenção considerável a esse fenômeno. Estudos têm demonstrado consistentemente que a exposição à luz azul, especialmente nas horas que antecedem o sono, está associada a uma diminuição na qualidade do sono. Além disso, essa interferência no ciclo circadiano não se limita apenas à dificuldade inicial de adormecer; ela pode comprometer as fases mais profundas e restauradoras do sono, resultando em uma noite de sono menos reparadora e, consequentemente, em uma sensação de cansaço ao acordar.
A relação entre a luz azul dos dispositivos eletrônicos e a melatonina é particularmente relevante em um mundo onde o acesso constante a smartphones, tablets e computadores é quase onipresente. A prática comum de usar esses dispositivos antes de dormir, seja para leitura, assistir a vídeos ou navegar em redes sociais, implica em uma exposição prolongada à luz azul durante um período crucial do ciclo circadiano. Essa exposição excessiva pode, ao longo do tempo, contribuir para padrões de sono irregulares e distúrbios do sono.
Os efeitos prejudiciais da luz azul na qualidade do sono têm implicações significativas para a saúde pública. A privação de sono crônica está associada a uma variedade de problemas de saúde, incluindo comprometimento cognitivo, diminuição da capacidade de tomada de decisões, aumento do risco de doenças cardiovasculares e metabólicas, entre outros. Portanto, a compreensão dos impactos da exposição à luz azul na qualidade do sono não é apenas uma questão de conforto individual, mas também de saúde global.
Além disso, é relevante considerar que diferentes faixas etárias podem ser afetadas de maneiras distintas. Crianças e adolescentes, por exemplo, podem ser mais sensíveis à influência da luz azul devido à fase de desenvolvimento em que se encontram. A exposição prolongada a telas antes de dormir em uma fase crucial do desenvolvimento pode interferir não apenas nos padrões de sono imediatos, mas também ter implicações a longo prazo no desenvolvimento cognitivo e emocional.
Para mitigar esses impactos, várias estratégias podem ser adotadas. Uma abordagem comum é o uso de filtros de luz azul em dispositivos eletrônicos ou a utilização de aplicativos que ajustam automaticamente a temperatura de cor da tela à medida que a noite avança. Estabelecer limites no tempo de uso de dispositivos eletrônicos antes de dormir e promover hábitos saudáveis de sono, como manter uma rotina consistente, também são práticas recomendadas.
Em suma, a interferência da luz azul dos dispositivos eletrônicos no ritmo circadiano é um fator significativo que pode impactar adversamente a qualidade do sono. A compreensão dessa relação é fundamental para promover hábitos saudáveis de sono em uma sociedade cada vez mais conectada digitalmente. Ao reconhecer os efeitos da exposição à luz azul e adotar medidas para mitigar seus impactos, é possível preservar não apenas a qualidade do sono individual, mas também contribuir para a promoção da saúde global a longo prazo.
Estímulo Mental:
A prática comum de utilizar o celular antes de dormir não se limita apenas à exposição à luz azul dos dispositivos eletrônicos; ela também está intrinsecamente ligada às atividades realizadas durante esse período, as quais podem ter impactos significativos no estado mental e emocional do indivíduo antes de adormecer. A leitura de mensagens, navegação na internet e o consumo de conteúdo estimulante são comportamentos frequentes que podem ativar o cérebro e interferir na transição para um estado de relaxamento propício ao sono.
O ato de ler mensagens, por exemplo, pode introduzir elementos de preocupação ou ansiedade, dependendo do conteúdo das mensagens recebidas. Discussões, notícias negativas ou até mesmo interações sociais podem desencadear respostas emocionais que persistem durante os momentos que antecedem o sono. Esse estado mental ativado pode não apenas dificultar a desconexão emocional necessária para adormecer, mas também influenciar os conteúdos dos sonhos durante a noite.
A navegação na internet, por sua vez, muitas vezes expõe os usuários a uma variedade de estímulos, desde informações intrigantes até conteúdos visuais impactantes. Esses estímulos podem manter o cérebro em um estado de alerta, tornando a transição para o sono mais desafiadora. Além disso, a diversidade de informações absorvidas pode ser processada de maneira peculiar pelo cérebro durante os sonhos, potencialmente contribuindo para a ocorrência de sonhos vívidos ou pesadelos.
O consumo de conteúdo estimulante, como vídeos, jogos ou outras formas de entretenimento, apresenta um desafio adicional à qualidade do sono. Essas atividades muitas vezes envolvem narrativas intensas, cenas emocionantes ou elementos visuais impactantes que podem afetar o estado de espírito do indivíduo. A excitação gerada por esses estímulos pode persistir durante o período de repouso, influenciando a natureza dos sonhos e contribuindo para experiências oníricas perturbadoras.
É importante destacar que a influência dessas atividades não se restringe apenas ao aspecto emocional, mas também pode afetar a atividade cerebral de maneiras que interferem com a transição para o sono profundo e restaurador. O cérebro, quando estimulado, pode ter dificuldades em atingir as fases mais calmas e regenerativas do sono, comprometendo a qualidade global do descanso noturno.
Além disso, o uso do celular como uma ferramenta de trabalho durante a noite também pode ser uma prática prejudicial. Responder a e-mails, participar de chamadas ou realizar tarefas relacionadas ao trabalho mantém o cérebro em um estado de alerta e atividade cognitiva, tornando a desconexão necessária para uma boa noite de sono uma tarefa desafiadora. Essa estimulação mental prolongada pode resultar em padrões de sono fragmentados e menos revitalizantes.
Para abordar essas questões, é fundamental estabelecer limites no uso do celular antes de dormir e promover práticas que favoreçam a desconexão gradual do mundo digital. Criar uma rotina relaxante antes de deitar, como a leitura de um livro, a prática de técnicas de relaxamento ou simplesmente dedicar um tempo para reflexão tranquila, pode ser benéfico para preparar o corpo e a mente para o sono.
Em resumo, o uso do celular antes de dormir, que frequentemente envolve a leitura de mensagens, navegação na internet e o consumo de conteúdo estimulante, pode ativar o cérebro e dificultar a transição para um estado de relaxamento propício ao sono. Essas atividades não apenas influenciam o estado emocional do indivíduo antes de dormir, mas também podem impactar a qualidade do sono e contribuir para a ocorrência de pesadelos ou sonhos vívidos durante a noite. Estabelecer práticas saudáveis de desconexão digital e promover um ambiente propício ao relaxamento são passos importantes para preservar a qualidade do sono e promover o bem-estar emocional e mental.
Ansiedade e Estresse causam pesadelos:
A natureza intrusiva dos conteúdos acessados nos dispositivos eletrônicos antes de dormir desempenha um papel significativo nos estados emocionais que podem persistir durante o sono, influenciando não apenas a qualidade do repouso, mas também a própria natureza dos sonhos experimentados. Notícias alarmantes, mensagens estressantes e interações nas redes sociais têm o potencial de elevar os níveis de ansiedade e estresse, criando um terreno propício para a ocorrência de pesadelos durante a noite.
O consumo de notícias, muitas vezes focadas em eventos negativos e perturbadores, pode gerar uma resposta emocional intensa. A exposição a notícias alarmantes antes de dormir pode criar um estado mental ansioso, preocupado com os acontecimentos do mundo, e essa ansiedade pode se manifestar nos sonhos. O cérebro, ao processar as informações absorvidas durante o dia, pode reinterpretar e amplificar esses estímulos, resultando em cenários oníricos que refletem as preocupações e ansiedades do indivíduo.
Mensagens estressantes, sejam provenientes de comunicações profissionais ou pessoais, também contribuem para o aumento dos níveis de estresse emocional. A ativação do cérebro em resposta a esses estímulos pode persistir durante o sono, influenciando diretamente a natureza dos sonhos. Elementos de tensão e desconforto presentes nas mensagens podem se manifestar de maneira intensificada nos sonhos, tornando-os mais propensos a se transformarem em experiências oníricas desagradáveis e perturbadoras.
As interações nas redes sociais, por sua vez, introduzem uma dimensão social na equação. A natureza muitas vezes seletiva e destacada das informações compartilhadas online pode levar a comparações sociais, ansiedades de desempenho e preocupações relacionadas à imagem pessoal. Esses fatores, se internalizados antes de dormir, podem criar um substrato emocional propício para a manifestação de pesadelos noturnos, nos quais as inseguranças e ansiedades sociais são amplificadas.
A persistência desses estados emocionais negativos durante o sono não apenas afeta a qualidade do descanso, mas também tem implicações mais amplas na saúde mental. A relação bidirecional entre o sono e o estado emocional é bem documentada, e a interrupção do sono de qualidade pode contribuir para a escalada de problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão.
Além disso, a presença frequente de pesadelos pode criar um ciclo vicioso, onde o medo de sonhar negativamente pode, por si só, contribuir para a ansiedade antes de dormir, perpetuando a ocorrência dessas experiências oníricas perturbadoras.
Para mitigar esses impactos, é essencial adotar estratégias que promovam uma abordagem mais saudável ao uso de dispositivos eletrônicos antes de dormir. Estabelecer limites de tempo para a exposição a conteúdos estressantes, evitar interações sociais intensas nas redes antes de dormir e cultivar práticas relaxantes podem ser medidas eficazes. Além disso, desenvolver uma rotina de relaxamento antes de dormir, como a prática de técnicas de respiração ou a leitura de material positivo, pode ajudar a contrabalançar os efeitos negativos dos conteúdos estressantes.
Em resumo, o conteúdo acessado nos dispositivos eletrônicos, incluindo notícias alarmantes, mensagens estressantes e interações nas redes sociais, pode aumentar os níveis de ansiedade e estresse. Esses estados emocionais negativos têm o potencial de persistir durante o sono, influenciando a natureza dos sonhos e tornando-os mais propensos a se transformarem em pesadelos. A conscientização sobre esses impactos e a implementação de estratégias para promover um ambiente mental mais tranquilo antes de dormir são fundamentais para preservar não apenas a qualidade do sono, mas também a saúde emocional a longo prazo.
Interrupções no Sono:
A interrupção do sono devido a notificações ou chamadas recebidas no celular durante a noite é uma preocupação crescente que pode ter consequências significativas na qualidade do repouso e na natureza dos sonhos experimentados. A invasão digital no período de descanso pode fragmentar os ciclos naturais de sono, perturbar a transição entre as fases e criar condições propícias para a ocorrência de sonhos perturbadores.
O som de uma notificação ou chamada repentinos durante a noite tem o potencial de despertar o indivíduo, interrompendo o sono e prejudicando a entrada ou a permanência em fases mais profundas e restauradoras. Esse despertar súbito pode ter efeitos adversos, incluindo dificuldades para retomar o sono e a potencial ativação de mecanismos de alerta no cérebro que persistem durante os sonhos.
A fragmentação dos ciclos naturais de sono é uma preocupação particular, uma vez que o sono segue padrões distintos e benéficos para a saúde. Interrupções frequentes, mesmo que breves, podem impedir a conclusão adequada desses ciclos, prejudicando a regeneração física e cognitiva que ocorre durante o sono. Além disso, a interrupção do sono REM (Rapid Eye Movement), uma fase crucial para o processamento emocional e a consolidação da memória, pode impactar diretamente a experiência onírica.
A ocorrência de sonhos perturbadores pode ser influenciada diretamente por essas interrupções noturnas. O estado de alerta induzido pela notificação ou chamada pode se manifestar nos sonhos, dando origem a cenários oníricos carregados de tensão, ansiedade ou até mesmo replicando a própria interrupção, como sonhos em que o indivíduo está constantemente atendendo chamadas ou verificando mensagens.
Esses impactos podem ter ramificações mais amplas na saúde mental. A privação de sono, resultante de interrupções noturnas recorrentes, está associada a uma variedade de problemas, incluindo alterações de humor, dificuldades de concentração e até mesmo o aumento do risco de distúrbios psicológicos como a depressão.
Para mitigar esses efeitos negativos, é crucial adotar práticas que promovam um ambiente de sono saudável e ininterrupto. Desativar notificações durante a noite, colocar o celular em modo silencioso ou utilizar a função “Não Perturbe” são estratégias eficazes para reduzir o risco de interrupções noturnas. Além disso, estabelecer uma rotina consistente de sono, criar um ambiente propício ao descanso e limitar o uso do celular antes de dormir são práticas que contribuem para preservar a qualidade do sono e minimizar a ocorrência de sonhos perturbadores.
Em resumo, receber notificações ou chamadas durante a noite devido ao celular pode ter impactos significativos no sono, interrompendo os ciclos naturais e criando condições propícias para sonhos perturbadores. A conscientização sobre os efeitos dessas interrupções noturnas e a implementação de estratégias para promover um ambiente de sono ininterrupto são passos essenciais para preservar não apenas a qualidade do repouso, mas também a saúde mental a longo prazo.
Hábitos Saudáveis de Sono:
O uso do celular antes de dormir tem sido associado a uma série de hábitos de sono insalubres que podem comprometer a quantidade e a qualidade do repouso noturno. Diversos fatores relacionados ao manuseio de dispositivos eletrônicos, como smartphones, antes de adormecer, podem contribuir para hábitos que prejudicam o sono, impactando negativamente a saúde global.
Um dos principais problemas associados ao uso do celular antes de dormir é o atraso da hora de dormir. O acesso a redes sociais, a leitura de mensagens ou a navegação na internet muitas vezes se estendem além do horário planejado para o sono. A exposição prolongada à luz azul emitida pelos dispositivos eletrônicos durante esse período pode inibir a produção de melatonina, o hormônio responsável por induzir a sensação de sonolência. Isso pode resultar em um atraso na hora de dormir, desencadeando um ciclo prejudicial de privação de sono.
Além do atraso na hora de dormir, o uso do celular antes de adormecer muitas vezes leva a uma redução no tempo total de sono. O tempo dedicado à interação digital pode resultar em noites mais curtas, especialmente se o usuário não compensar esse atraso acordando mais tarde. A redução consistente no tempo de sono pode acumular-se ao longo do tempo, contribuindo para um déficit crônico de sono, o que está associado a uma série de problemas de saúde, incluindo distúrbios metabólicos, comprometimento cognitivo e aumento do risco de doenças cardiovasculares.
Outro aspecto relevante é a natureza muitas vezes estimulante do conteúdo acessado nos celulares antes de dormir. Redes sociais, notícias e entretenimento online frequentemente apresentam informações e estímulos que podem ativar o cérebro, tornando difícil para o indivíduo desconectar-se o suficiente para adormecer rapidamente e alcançar um sono repousante. Essa ativação cognitiva prolongada pode resultar em um sono mais superficial e fragmentado.
A dependência do celular como uma ferramenta para entretenimento ou trabalho antes de dormir também pode contribuir para hábitos de sono insalubres. A resposta rápida a e-mails de trabalho ou a realização de tarefas profissionais pode manter o cérebro em um estado de alerta, tornando a transição para o sono mais desafiadora. A mistura de preocupações profissionais com o período de descanso pode impactar a capacidade do indivíduo de relaxar e desconectar-se completamente.
Para abordar esses hábitos insalubres, é essencial promover a conscientização sobre a importância de uma boa higiene do sono e a criação de ambientes propícios ao repouso. Estabelecer limites no uso do celular antes de dormir, criar uma rotina consistente, evitar o acesso a dispositivos eletrônicos pelo menos uma hora antes de deitar e promover um ambiente de sono confortável são passos fundamentais para melhorar a qualidade do sono e cultivar hábitos mais saudáveis.
Em conclusão, o uso do celular antes de dormir pode contribuir para hábitos insalubres de sono, incluindo o atraso da hora de dormir, a redução do tempo total de sono e a exposição a conteúdos estimulantes que prejudicam a transição para um sono repousante. A consciência desses efeitos e a implementação de práticas que promovam uma higiene do sono adequada são cruciais para preservar a saúde física e mental a longo prazo.
Para minimizar esses efeitos negativos, é recomendável adotar práticas que promovam um sono saudável:
- Estabelecer um Horário para Desconectar:
Defina um período antes de dormir para desligar dispositivos eletrônicos e reduzir a exposição à luz azul. - Criar uma Rotina Relaxante:
Adote rituais relaxantes antes de dormir, como leitura de um livro, meditação ou um banho quente, para preparar o corpo e a mente para o descanso. - Evitar Conteúdo Estimulante:
Evite acessar conteúdos que possam causar ansiedade ou agitação emocional antes de dormir. - Manter o Quarto Escuro e Silencioso:
Crie um ambiente propício ao sono, com pouca luz e sem interrupções sonoras.
É crucial reconhecer que cada pessoa é única, e os efeitos do uso do celular antes de dormir podem variar consideravelmente de um indivíduo para outro. Fatores como a sensibilidade à luz, a tolerância ao estresse, a rotina diária e até mesmo as preferências pessoais desempenham papéis significativos na forma como o uso do celular impacta o sono e a ocorrência de pesadelos.
Observar atentamente os próprios padrões de sono é uma prática fundamental para entender como o uso do celular pode influenciar a qualidade do descanso noturno. Algumas pessoas podem sentir pouco impacto ao usar o celular antes de dormir, enquanto outras podem experimentar dificuldades significativas na transição para o sono tranquilo.
A variação nos efeitos pode ser atribuída a vários fatores, incluindo a quantidade de tempo dedicada ao uso do celular, o tipo de conteúdo consumido e a sensibilidade individual à luz. Por exemplo, indivíduos mais sensíveis à luz azul emitida pelos dispositivos eletrônicos podem experimentar uma interferência mais pronunciada no ciclo circadiano, enquanto outros podem ser menos afetados.
A capacidade de ajustar os hábitos de sono com base nessas observações pessoais é fundamental para promover uma boa qualidade de sono e reduzir a probabilidade de pesadelos. Isso pode envolver a implementação de práticas como estabelecer limites de tempo para o uso do celular antes de dormir, utilizar aplicativos que reduzem a emissão de luz azul, ou até mesmo explorar alternativas de entretenimento mais relaxantes, como a leitura de um livro.
Além disso, a criação de uma rotina consistente de sono, que inclui horários regulares para deitar e acordar, pode ajudar o corpo a estabelecer padrões naturais de sono. O ambiente do quarto também desempenha um papel importante; manter o quarto escuro, fresco e livre de dispositivos eletrônicos pode contribuir para uma atmosfera propícia ao repouso noturno.
A auto-observação e o ajuste de hábitos são componentes essenciais de uma abordagem personalizada para a promoção de um sono saudável. O monitoramento consciente dos próprios padrões de sono permite que cada pessoa adapte seus comportamentos de acordo com as necessidades específicas, maximizando assim a probabilidade de alcançar um sono repousante e minimizando a ocorrência de pesadelos.
Em resumo, a individualidade desempenha um papel significativo nos efeitos do uso do celular antes de dormir. Observar os próprios padrões de sono, experimentar ajustes nos hábitos e estar atento às respostas pessoais a esses estímulos digitais são passos cruciais para promover uma boa qualidade de sono e reduzir a probabilidade de pesadelos. A adaptação consciente dos hábitos de sono pode ser uma abordagem eficaz para garantir um descanso noturno mais saudável e revigorante.
Prazer, eu sou a Catty, a mente criativa por trás do “Coragem para Sonhar”. Fascinada pelos mistérios dos sonhos, psicanálise, Tarot e da numerologia, sou uma exploradora incansável desses reinos encantados. Junte-se a mim nesta jornada única, onde a coragem além de sobrenome é portal para sonhar e encontrar sua expressão mais profunda na linguagem mágica do sonho e terapias holísticas.